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Tanques

Pesquisa Educação

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Ecossistema costeiro que acompanha todo o litoral. É uma reserva biológica rica em diversidade de flora e lar de diversas espécies de animais, assim como, local de passagem de animais migratórios.

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O Projeto Restinga Viva, ligado ao Instituto Brasileiro de Biodiversidade (BrBio), busca conservar a biodiversidade, restaurar e recuperar os ambientes degradados e sensibilizar moradores e visitantes da Costa do Sol, valorizando a relação entre a sociedade e a restinga.

Por apresentar uma diversidade de habitats, o costão rochoso abriga também diversas espécies de peixes. Eles usam as proximidades do costão suas atividades, incluindo refúgio, alimentação, reprodução ou apenas passagem. Muitas espécies apresentam uma grande importância econômica, principalmente para pesca artesanal.

Costão rochoso são ecossistemas costeiros formados por rochas de diferentes tamanhos. Tais rochas fornecem uma variedade de habitats e assim, diversas espécies encontram nelas um local adequado para sua sobrevivência. Fatores físicos como luminosidade, temperatura, oscilação das marés, ação das ondas e salinidade influenciam diretamente a distribuição vertical das espécies ao longo desse paredão rochoso. Sendo assim, as condições ambientais que atuam sobre o costão rochoso são diferentes de acordo com suas profundidades e, por isso, os animais se diferem a cada profundidade. No Brasil são encontrados principalmente nas regiões Sudeste e Sul e as principais ameaças que sofrem são: a poluição, o pisoteio, a retirada seletiva de organismos e a coleta de peixes ornamentais.

As piranhas são encontradas em diversos ambientes, desde a água branca até a água negra, em riachos, lagoas e rios médios. Das 36 espécies conhecidas, 24 delas são encontradas no Brasil. As mais conhecidas são: Piranha vermelha, piranha preta, piranha amarela e piranha branca.

As piranhas são nativas da América do Sul, a piranha vermelha excepcionalmente foi introduzida na China e nos EUA. Igapó é uma floresta típica da Amazônia, que ocorre ao longo dos rios, permanecendo alagadas durante a maior parte do ano. Em suas matas, encontramos a vitória-régia, a seringueira, o buriti e a sumaúma. O Igapó é o lar de animais dispersores de sementes, dentre eles, algumas espécies de piranhas.

Animais que habitam zonas profundas dos oceanos, por isso suportam temperaturas muito baixas.

Pouco se sabe a respeito de sua biologia. É fundamental que se realizem mais estudos para a conservação destas espécies.

A reprodução sob cuidados profissionais minimiza a pressão da pesca exploratória sobre diversas espécies de peixes. Desta forma, evita o desaparecimento dessas espécies no meio ambiente, objetivando a sustentabilidade. O condicionamento promove uma proximidade entre o animal e o tratador, facilitando procedimentos veterinários e de manejo.

Tubarões Lixa (Ginglymostoma cirratum) são encontrados nos oceanos Atlântico e Pacífico. Possuem hábitos solitários e por vezes são vistos em pequenos grupos caçando juntos. São mais ativos à noite e possuem uma alimentação bastante variada (crustáceos, equinodermos, moluscos, peixes ósseos, raias e tubarões menores). Podem chegar a medir 4,3 metros e viver cerca de 25 anos. São ovovivíparos e o seu comportamento reprodutivo é comum a todas as espécies de tubarões, com os machos utilizando a boca para segurar as fêmeas para a realização da cópula. De acordo com a União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, existem poucos dados para a estimativa de perigo de extinção da espécie, devido ao seu declínio a pesca está sendo proibida. Os tubarões desta espécie são comuns em aquários para pesquisa, no AquaRio utilizamos uma técnica de condicionamento chamada Imobilidade Tônica, que tem a função de conduzir respostas ao animal após estímulos, como por exemplo a alimentação. Esta técnica promove uma proximidade ao tratador, facilitando a administração de medicamentos e vitaminas. Neste tanque também encontramos nossos tubarões lixas que costumam ficar sobre o fundo do tanque. No AquaRio utilizamos uma técnica de condicionamento chamada Imobilidade Tônica, que tem a função de conduzir respostas ao animal após estímulos, como por exemplo a alimentação. Esta técnica promove uma proximidade ao tratador, facilitando a administração de medicamentos e vitaminas.

Ciclídeos Africanos

A família dos ciclídeos possui mais de 25 mil espécies diferentes (e todo ano descobrem uma nova), considerada a maior família de peixes do mundo, representam cerca de 5% de todos os vertebrados existentes na Terra!

Corais vivem em simbiose com microalgas. O branqueamento de corais ocorre quando as microalgas param de fazer fotossíntese e deixam de fornecer energia para esses animais. Ao perceber isso, os corais as expulsam de seu corpo, perdendo assim sua cor em seus tecidos, deixando à mostra o esqueleto calcário branco.

O fenômeno ocorre devido ao ambiente desfavorável à sobrevivência desses animais, a mudança de temperatura dos oceanos é a principal causa da morte, já que o fenômeno coincide com o aquecimento dos oceanos, a mudança de 1°C na temperatura da água já é o suficiente para que isso aconteça. Os recifes são ambientes muito sensíveis, por isso as mudanças estão afetando o seu bem-estar. O AquaRio participou de uma pesquisa, onde ocorreu o estudo de uma dose específica probióticos que auxiliam na proteção desses animais durante as ondas de calor. “A gente usa micro-organismos que podem mitigar esses efeitos causados pelo excesso de ROS, diminuindo sua concentração e retardando o processo de disbiose [quebra da relação entre coral e alga]. Além disso, a gente oferece para o coral bactérias que estão envolvidas na ciclagem de nutrientes e que vão fornecer energia durante esse período de estresse, ajudando-o a subexistir enquanto a alga não volta. Por fim, incluímos nesse coquetel bactérias antagonistas a patógenos, as quais podem ajudá-lo a sobreviver mesmo nessa condição adversa, porque, quando o coral começa a ficar disbiótico, os patógenos tendem a crescer e às vezes muitos oportunistas passam a tomar conta dele”, explica a pesquisadora Raquel Peixoto para portal Conexão UFRJ.

O fundo arenoso das praias pode abrigar vários peixes de corpo esguio ideal para se enterrar, esta é uma estratégia de proteção e camuflagem para atacar presas. Apesar do formato de serpente, esses animais não são peçonhentos.

As praias são ecossistemas muito dinâmicos que sofrem mudanças constantes por causa dos choques das ondas, movimento diário das marés e ações das correntes marinhas. Os animais que vivem nesses locais precisam estar adaptados a essas condições para não serem levados pelas correntes - por isso, possuem hábito de nadar ou se enterrar. Muito conhecido e frequentado por pessoas, esse ambiente sofre muito impacto por conta do lixo que é deixado na areia.

Existem alguns peixes territorialistas que possuem o formato do corpo alongado e ocupam pequenas fendas nas rochas para se proteger. Apesar do aspecto assustador, abrem e fecham a boca para respirar, só mordem quando se sentem ameaçadas.

As moreias são peixes que possuem o corpo em formato cilíndrico, e assim como as enguias pertencem a ordem Anguilliforme. A pele desses animais apresenta uma variedade de cores, para se camuflarem com o ambiente em que vivem, e também secretam um muco protetor que e em algumas espécies pode até mesmo conter veneno. São carnívoras que possuem o olfato bem apurado para caçar animais como polvos, lulas, crustáceos e pequenos peixes escondidos nas fendas das rochas e corais. Possuem dentes grandes que usam para agarrar e cortar suas presas que normalmente são escorregadias.

A família dos serranídeos possui mais de 150 espécies, como o mero, badejo e a garoupa. Ocorrem em águas costeiras, tropicais e temperadas, em todos os oceanos. A espécie presente aqui no tanque, Epinephelus marginatus, foi incluída na lista de espécies ameaçadas e categorizada como VULNERÁVEL, pela IUCN (International Union for Conservation of Nature).

Representado pelas garoupas, esse grupo de peixes pode ser encontrado em águas tropicais por toda a costa brasileira. É uma espécie que possui alto valor comercial e se encontra ameaçada de extinção devido a destruição de seu habitat e pesca predatória. A garoupa-verdadeira (Epinephelus marginatus) como é popularmente conhecida, é um peixe recifal com ampla distribuição geográfica e de reconhecida importância ecológica como predador de topo em ambientes recifais e socioeconômica como espécie-alvo em pescarias dirigidas. A espécie pode atingir até 1,5m de comprimento total e cerca de 60 kg. Elas são consideradas hermafroditas protogínicas, isto é, fazem parte do seleto grupo de peixes que nascem fêmeas e se tornam machos ao atingir um determinado tamanho ou idade crítica. Apresentam uma alta longevidade, podendo chegar até 60 anos de idade e podem atingir até 45% de seu comprimento total nos primeiros 5 anos de vida, tendo um desenvolvimento relativamente rápido nesse período da vida. A garoupa-verdadeira é um peixe tipicamente recifal sendo encontrada associada a substratos duros como costões rochosos, utilizam buracos, fendas e o interior de lajes naturais como tocas, que podem ser temporárias ou não. Por serem animais territoriais e sedentários, apresentam uma alta fidelidade em relação às tocas e uma área pequena de cobertura, principalmente quando na fase adulta.

Peixes pelágicos nadam continuamente na superfície ou a meia-água nas áreas abertas, como o alto-mar, não possuindo local específico de moradia. Eles inclusive “dormem” nadando.

O grande tanque oceânico representa o ambiente mais afastado da costa, o mar aberto. Não tendo muito onde se esconder, os animais que vivem nesse ambienta possuem o dorso escuro para se camuflar na escuridão do fundo e o ventre mais claro para se camuflar na luminosidade da superfície. A maioria das espécies desse tanque está presente em nosso litoral e são peixes capturados aos milhares todos os dias para servirem de alimento à população. Esse tanque possui 7 m de profundidade, 3,5 milhões de litros d’água e 25 m de diâmetro, e é nele que estão os maiores exemplares do AquaRio, como nossos grandes tubarões e raias.

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A restinga integra o bioma Mata Atlântica, sua vegetação é bastante diversa e seu solo arenoso, por isso não consegue reter água, e sua forma vai se moldando através da influência das ondas e do vento. Além disso, sua fauna é constituída por animais aquáticos e terrestres. É um ecossistema de transição crucial para o equilíbrio do ambiente terrestre e marinho. Vegetação de restinga funciona como barreira física contra ressaca do mar e pode amenizar impacto da erosão costeira Veículo: O GLOBO - Rio de Janeiro - 30/03/2023 Efeito causado pela ressaca que atingiu o litoral do Rio e deixou a avenida no Leblon cheia de areia da praia, poderia ter sido amenizada pela vegetação. A vegetação de restinga serve como uma proteção natural entre o mar e o asfalto, prevenindo a erosão do solo. Além de servir como uma barreira de proteção no caso de ressacas e ventanias, as restingas contribuem para a fauna e flora do local e também amenizam a temperatura do ambiente.

Cnidários são animais aquáticos, este grupo é composto por águas-vivas, corais, anêmonas, vespas-do-mar, hidras e caravelas.

Águas-vivas são animais invertebrados. Possuem um corpo gelatinoso, sendo composto 98% por água, tentáculos que liberam uma substância urticante e tentáculos orais que servem para capturar seu alimento e levá-lo até a boca. São carnívoras, se alimentam de pequenos crustáceos e peixes, ovos, vermes, larvas e outros cnidários menores. Nadam por meio de jato propulsão mas não possuem força para nadar contra a correnteza, por isso são consideradas parte do plâncton. São muito importantes na cadeia alimentar pois fazem o controle da população planctônica e são alimento de grandes animais, como a tartaruga.

Por apresentar uma diversidade de habitats, o costão rochoso abriga também diversas espécies de peixes. Eles usam as proximidades do costão suas atividades, incluindo refúgio, alimentação, reprodução ou apenas passagem. Muitas espécies apresentam uma grande importância econômica, principalmente para pesca artesanal.

Costão rochoso é um ecossistema costeiro formado por rochas de diferentes tamanhos. Tais rochas fornecem uma variedade de habitats, e assim diversos animais encontram neles local adequado para sua sobrevivência. Fatores físicos como luminosidade, temperatura, oscilação das marés, ação das ondas e salinidade influenciam diretamente a distribuição vertical das espécies ao longo desse paredão rochoso. Sendo assim, as condições ambientais que atuam sobre o costão rochoso são diferentes de acordo com sua profundidade e, por isso, os animais que habitam cada profundidade são bastante distintos. No Brasil, são encontrados principalmente nas regiões Sudeste e Sul, e as principais ameaças que sofrem são a poluição, o pisoteio, a retirada seletiva de organismos e a coleta de peixes ornamentais.

Polvos são moluscos considerados muito inteligentes. Com oito braços e olhos bem desenvolvidos, possuem estratégias engenhosas de comportamento como camuflagem e uso de “ferramentas” para se proteger.

São animais invertebrados, pertencentes ao grupo dos Moluscos. Sendo assim, possuem corpo totalmente mole, com apenas uma estrutura rígida: um par de poderosas mandíbulas em forma de bico na cavidade bucal. Apresentam oito braços com ventosas que usam para locomoção e captura de alimento. Nadam por meio de propulsão a jato, expelindo água, mas preferem rastejar sobre o substrato ao redor de onde vivem. São animais com uma incrível capacidade de camuflagem, conseguindo mudar de cor e textura de pele. Possuem três corações, sendo que um bombeia sangue para o corpo e os outros dois para as brânquias. São animais extremamente inteligentes, com grande capacidade de aprendizado e de utilizarem ferramentas para brincar.

Os moluscos são animais que não possuem esqueleto, a maioria dos representantes desse grupo produz conchas, que funcionam como armaduras, protegendo seus órgãos. As conchas possuem diferentes funções: cápsulas para reprodução (Argonautas), proteção (Mariscos) e flutuação (Nautilus). Os moluscos formam o segundo maior grupo de seres vivos que conhecemos. Mas será que os gastrópodes, os bivalves e os cefalópodes são iguais? Vamos descobrir!

Gastrópodes Os gastrópodes são animais de concha única, ou sem concha. São encontrados tanto em ambientes marinhos como na água doce e até mesmo no meio terrestre. Búzios, lesmas do mar e caramujos são exemplos de animais deste grupo. Super curiosidade! As conchas da espécie Monetaria moneta começaram a ser usadas como moeda por volta do século XI a.C e , até o século XIX d.C, continuavam sendo empregadas em transações em algumas regiões da África. Bivalves Esses seres possuem uma concha dividida em duas partes formando uma pequena caixinha! Dentro dela ficam seus órgãos. Eles podem viver enterrados na areia, presos às rochas ou até mesmo descansando no fundo do mar! Super curiosidade! As pérolas são produzidas por alguns bivalves! Sempre que elementos estranhos, como grãos de areia ou pedaços de coral, entram no organismo desses animais, começa a deposição de nácar (substância de aparência brilhosa) envolvendo esse possível invasor. Formando assim as pérolas! Cefalópodes Sua principal característica é a presença de pés que saem da base da sua cabeça. Podem possuir conchas internas (como as lulas), externas (como os nautilus) ou a ausência delas (como os polvos). Super curiosidades! As conchas do Nautilus são formadas por diferentes câmaras que podem se encher e esvaziar de gás, para controlar a flutuabilidade desses animais. Tornando-os verdadeiras máquinas de flutuação! POR QUE NÃO DEVEMOS TIRAR AS CONCHAS DA PRAIA? Nas conchas é encontrado o carbonato de cálcio, que auxilia na formação do esqueleto de alguns animais marinhos. Além disso, elas servem de proteção e abrigo para outros seres, na construção de ninhos de aves, substrato para a flora marinha e para deixar o ambiente marinho estável.

Também conhecido por aquaterrário, o paludário deriva do latim “palus”, que significa pâtano.

Neste ambiente, podemos simular condições que são semelhantes às zonas úmidas ou às florestas tropicais. Por esta razão, a umidade neste pântano pode chegar aos 70-80%.

Conservar a Restinga é salvar vidas

As tartarugas marinhas são exemplos de animais que dependem da restinga para sobreviver, já que botam seus ovos nas praias. Com o aumento da urbanização, elas são diretamente afetadas. O excesso de luminosidade artificial perto das praias pode causar confusão nos filhotes após sua saída dos ninhos, atraindo-os para o lado errado, dificultando a sua ida para o mar e aumentando as suas chances de predação, captura e atropelamento fora da água. Além disso, os indivíduos adultos podem ser capturados por redes de pesca, diminuindo sua população.

De acordo com fatores como temperatura, salinidade e luz, o oceano divide-se em diferentes zonas Ao longo do litoral de todo continente, há uma faixa de terra embaixo d’água chamada plataforma continental, após a plataforma, há uma grande inclinação chamada de talude, que se estende até a faixa mais profunda do oceano. Nas regiões mais rasas, nas quais a luz do sol penetra, se concentra a maior parte das espécies, já as mais profundas, são ainda pouco conhecidas, a pressão lá embaixo é muito alta para seres vivos não adaptados, como os seres humanos.

Epipelágica de 0 a 200 m Está Grande Barreira de Corais da Austrália (tamanho: 348.700km²) equivale ao território da Itália + Eslováquia. Mesopelágica de 200 a 1000 m Recorde de mergulho em apnéia. Herbert Nitsch chegou a mais de 200m. Batipelágica de 1000 a 4000 m Em 1912, o transatlântico Titanic naufragou a 3.800m de profundidade. Abissopelágica de 4000 a 6000 m Nessa região pode-se encontrar o peixe Diabo-Negro, que é bioluminescente, possui “antenas de luz” na cabeça para atrair suas presas. As fêmeas desse animal são bem maiores, pela escassez de alimento nas profundezas, quando os machos as encontram, mordem suas “barrigas” e passam a viver como parasitas. Hadopelágica de 6000 a 11000 m Encontra-se a 11.000 metros a Fossa das Marianas, o ponto mais profundo do oceano, dentro dela caberia o monte Everest e ainda sobraria espaço.

Eles formam os recifes de coral mais antigos do planeta, que abrigam a maior diversidade de espécies de corais. Eles originaram a Grande Barreira de Corais na Austrália, que pode ser vista do espaço!

Os recifes de coral são os ecossistemas marinhos mais ricos em biodiversidade e os mais complexos de todos. Além disso, eles formam a maior estrutura geológica composta por organismos vivos. Os recifes de coral são construídos principalmente pela sobreposição de esqueletos de corais duros. Além dos corais, há também fauna associada aos recifes, como pepinos-do-mar, estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, peixes e moluscos.

Os dentes dos tubarões crescem em fileiras, como se fossem esteiras rolantes. Conforme os dentes vão se desgastando e caindo, os novos se encaminham à frente para substituí-los. Podem ter mais de 30 mil dentes durante sua vida.

Tubarão-branco Possui grandes dentes triangulares serrilhados. Sua alimentação inclui basicamente todos os animais marinhos de grande porte, como peixes, polvos, tartarugas, focas, golfinhos, baleias e outros tubarões. Tubarão-cabeça-chata Sua dentição é composta por dentes triangulares serrilhados. Se alimentam de peixes de médio porte, moluscos, tartarugas, raias, mamíferos marinhos e outros tubarões menores. Tubarão-mako Seus dentes são finos e se alimentam principalmente de peixes e outros tubarões, porém indivíduos maiores podem se alimentar de presas grandes, como golfinhos. Tubarão-mangona Possuem dentes finos e perfurantes, utilizados para comer peixes de médio porte e tubarões pequenos.

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O Projeto Aruanã atua contribuindo para a pesquisa e conservação de tartarugas marinhas na Baía de Guanabara e áreas adjacentes, através da inclusão da sociedade de forma participativa, promovendo a disseminação de informações sobre conservação marinha, de tartarugas marinhas e dos saberes tradicionais de comunidades ligadas ao mar.

Os recifes são ambientes que protegem a costa e abrigam muitas espécies diferentes da vida marinha. Quando ocorre um naufrágio, é criado um recife artificial, que passa a ser habitado por diferentes peixes, algas marinhas e invertebrados. Sendo assim, um ótimo espaço para proteção e alimentação desses animais.

O naufrágio proposital perto de áreas com recifes naturais é prejudicial para a natureza, pois provoca um desequilíbrio naquele ambiente. Por isso, o ideal para naufrágios planejados, é ser em ambientes que só tem areia, pois assim, não haverá competição com recifes naturais. Sendo natural ou artificial, são ambientes muito importantes para a pesca e turismo, desde que esses atos não destruam o ecossistema.

O mar abriga uma grande diversidade de peixes, devido a variedade de habitats, que apresentam cores, formas e adaptações ao ambiente. Os peixes desse tanque apresentam estratégias para proteção e predação.

Baiacus possuem espinhos e as moreias uma mordida muito forte.

Os recifes de corais são ambientes importantes para os animais que vivem ali, pois servem de área de reprodução, alimentação, abrigo e proteção. E também são importantes para nós, população que vive próximo à costa, pois traz proteção de tempestades e do impacto das ondas. A beleza desses ambientes os faz ser pontos turísticos, gerando mais renda e empregos.

Podem ser considerados grandes bairros, tendo muitos habitantes importantes para manter o equilíbrio desse ambiente, um exemplo que podemos citar são os peixes herbívoros atuam no controle de crescimento das algas, dando aos corais mais espaço para crescimento.

A piranha-vermelha é uma espécie de água doce, podendo ser encontrada em lagos e lagoas. Vive entre pequenos cardumes e mantém uma dieta carnívora. Apesar da fama de agressiva, seus ataques se dão quando se protegem ou quando estão com fome.

Para ter uma boa alimentação, as piranhas precisam estar sempre com os dentes afiados, por isso, ocorre a troca de sua dentição. Seus dentes formam blocos sólidos laterais, e ocorre a substituição destes blocos, um lado por vez, ao longo da vida toda. Não há uma diferença física entre o macho e a fêmea, para que a cópula aconteça, o casal começa a nadar em círculos e os ovos são colocados no ninho feito pelo macho, na vegetação do ambiente.

Peixes que vivem nos recifes de coral da região entre os oceanos Índico e Pacífico. Apresentam grande variedade de cores e formatos para os peixes e formações coralíneas.

A maioria dos peixes que dependem dos recifes para obter alimento e abrigo deslocam-se pouco e, assim, tendem a viver em áreas geográficas restritas. Por conta disso, os peixes dos recifes de corais do Indo-pacífico dificilmente são encontrados nas águas do Atlântico. Neste tanque podemos ver espécies que vivem na grande barreira de corais da Austrália. Estes peixes são extremamente importantes para o ambiente em que vivem, pois ao se alimentarem abrem espaços nos recifes para fixação de novos organismos. Por terem uma grande variação de cores e de formas, a comercialização desses peixes para o aquarismo teve um rápido crescimento, nas últimas décadas, para suprir a necessidade de milhares de aquaristas espalhados pelo mundo.

As piranhas-vermelhas são encontradas nadando em cardume, em rios, lagos e lagoas de águas barrentas. Este comportamento ajuda na proteção contra os predadores, como jacarés e na caça.

Importância ecológica: O aumento dos ataques está relacionado às ações humanas, como por exemplo,à construção de represas. As piranhas são detritívoras, ou seja, se alimentam de restos de matéria orgânica. Por este motivo são importantes para a manutenção da saúde dos rios das regiões onde ocorrem. Alimentação: As piranhas não são predadores de topo de cadeia e sempre atacam por fome ou quando se sentem ameaçadas. Apesar da fama que têm, muitas espécies de piranhas não se alimentam exclusivamente de carne, elas também atuam como importantes dispersoras de sementes. Dentição: Os dentes possuem formato triangular e pontiagudos, ligados às mandíbulas muito fortes, capazes de arrancar pedaços do diâmetro da boca da piranha. Sua dentição não foi feita para mastigar, e sim para cortar e engolir. Por isso, quando um cardume faminto ataca, a presa some rapidamente.

Branqueamento dos Corais: Os corais são animais extremamente sensíveis à variações na temperatura da água, muitos deles vivem em simbiose com microalgas chamadas zooxantelas, uma troca que aumenta a taxa de crescimento dos corais, e lhes dão cor. Distúrbios ambientais como aquecimento global e poluição, por exemplo, têm sido intensificados pelas ações humanas. Essas ações geram uma série de consequências, dentre elas a quebra dessa sensível relação entre corais e microalgas, levando-os ao branqueamento. Manter os corais saudáveis significa conservar ¼ de toda a vida no oceano, muitas espécies de peixes e invertebrados dependem deles para sobreviver. Os corais criam uma relação de troca com um tipo de microalga que vive em seus tecidos e dão sua cor, as zooxantelas. Vivem normalmente em águas rasas, onde a luz do sol consegue penetrar, assim as zooxantelas fazem fotossíntese, liberando substâncias que nutrem os corais, fazendo-os crescer. As mudanças de temperatura podem fazer com que os corais expulsem as algas, devido ao estresse. A perda das algas provoca o branqueamento do coral, deixando-o fraco e exposto a doenças, o que pode causar sua morte.

Educação, pesquisa, conservação e reconhecimento: Em 2016 o AquaRio e a UFRJ fecharam uma parceria de pesquisa com o objetivo de buscar soluções para o branqueamento de corais. Foram desenvolvidos e testados em espécies mantidas no aquário, dois tipos de probióticos, um funciona como uma vitamina, que diluída na água é absorvida pelos corais. Nutridos, os animais permanecem vivos por mais tempo do que teriam na natureza, sem as zooxantelas, e tem a chance de recuperá-las. O segundo probiótico, age como um protetor solar para os corais, tornando-os resistentes às variações na temperatura da água, fazendo com que passem ilesos pelo estresse. Pesquisa mundialmente reconhecida: Ganhamos o prêmio de projeto de maior impacto ambiental do Programa Australiano Out Of The Blue Box. Pesquisa considerada a melhor publicação da revista Nature, em 2018. A missão não acabou, seguimos dando os próximos passos pela conservação da vida marinha e de toda a sociedade.

É a relação de vivência ou cooperação entre dois organismos, podendo haver a separação dos indivíduos. Pode haver ligação física, como entre os corais e algas (zooxantelas). Existem 3 tipos de simbiose: mutualismo, comensalismo e parasitismo. A relação entre os peixes-palhaço e a anêmona é uma relação de mutualismo facultativo, que é quando a sobrevivência desses animais não depende da relação entre eles.

Peixes palhaços são imunes às ações urticantes das anêmonas, podendo viver em seus tentáculos. Assim, esses peixes se protegem de predadores e beneficiam as anêmonas fornecendo alimento para elas. As anêmonas são animais que possuem uma substância urticante em seus tentáculos, que serve para capturar peixes como alimento. Os peixes-palhaços são animais nativos do Oceano Indo-Pacífico, que apresentam resistência à ação urticante das anêmonas. Assim, peixes-palhaços e anêmonas vivem em uma associação que é vantajosa para ambos, onde o peixe obtém proteção, enquanto a anêmona recebe alimento trazido por ele.

Invertebrados são animais que não possuem coluna vertebral, e alguns grupos possuem um esqueleto externo (exoesqueleto) para dar sustentação e proteger o corpo. Todos os grupos de invertebrados têm representantes no ambiente marinho (muitos deles são exclusivamente marinhos) que, nesses locais são na maioria bentônicos (vivem sobre ou enterrados no fundo).

Crustáceos, como lagostas e caranguejos, durante o crescimento eliminam a parte externa do seu exoesqueleto num processo que chamamos de muda ou ecdise. Todos os grupos de invertebrados têm representantes no ambiente marinho (muitos deles são exclusivamente marinhos) que, nesses locais são na maioria bentônicos (vivem sobre ou enterrados no fundo). As lagostas-de-espinho vivem nas águas tropicais e subtropicais do Atlântico Ocidental, desde a Carolina do Norte, EUA, até o Rio de Janeiro, Brasil, bem como Golfo do México e todo o Caribe.

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Floresta de Kelps - Encontradas na maioria dos oceanos, podem atingir até 60 metros de altura, são formadas por algas pardas chamadas “Kelps”. São de grande importância para o planeta, pois capturam gás carbônico e liberam oxigênio para a atmosfera. São zonas de proteção, reprodução e alimentação de uma grande diversidade de espécies. Gramas Marinhas - São encontradas em áreas costeiras, em todos os continentes, exceto na Antártida. Formam bancos extensos, funcionando como grandes condomínios e berçário para diversos animais. Fundamentais para a saúde do oceano, filtram poluentes da água e armazenam grande quantidade de carbono, que aquece a atmosfera. Lago - Apenas 3% da água total do planeta Terra é doce. Dessa pequena porcentagem, pouco mais de 2% está congelada nas geleiras , e menos de 1% nos rios e lagos, disponíveis para consumo. O lago Baikal, no sul da Rússia, é o mais profundo e volumoso do planeta. Este patrimônio mundial da Unesco, contém 20% da água doce não congelada da Terra, e mais de 1,7 mil espécies de plantas e animais. Zona Polar - O planeta Terra possui duas regiões polares, estas áreas recebem menor incidência de luz solar, sendo assim mais frias. Para sobreviver às condições extremas de temperatura, os animais possuem diversas adaptações como hibernar, reservar gordura, possuir muitos pelos e etc.

Corais

O que são os corais? Embora sejam facilmente confundidos com plantas ou rochas, os corais são animais invertebrados. Podem ser solitários, formadores de colônias ou recifes! Pertencem ao filo dos Cnidários. Grupo que surgiu há mais de 500 milhões de anos. São parentes das: Anêmonas, água-vivas, vespas-do-mar, hidras e caravelas. Como os corais se alimentam? Cada coral possui uma boca e tentáculos ao redor dela, as únicas estruturas com movimento em seu corpo, que ajudam a capturar suas presas. São carnívoros, alimentam-se de pequenos organismos do zooplâncton. Mas para alguns a principal fonte de nutrição vem através de sua relação com pequenas algas chamadas zooxantelas, que vivem protegidas dentro de seus tecidos e dão sua coloração. Essas microalgas fazem fotossíntese, transformando energia luminosa em energia química. Os produtos desse processo aumentam a taxa de crescimento dos corais por conta da suplementação. Como os corais se reproduzem? Os corais possuem mais de uma forma de reprodução? Sexuada, na qual uma colônia pode possuir organismos dos dois sexos (feminino e masculino), que liberam seus gametas para fecundação na água, gerando larvas chamadas plânulas, que são carregadas pela corrente até se fixarem e virarem pequenos pólipos, corais juvenis também chamados de recrutas. Assexuada, através da fragmentação, quando um coral é “quebrado”, devido a fatores ambientais ou atividades humanas e esse fragmento dá origem a um novo coral. Há também o brotamento, quando um coral gera um broto, liberando-o no ambiente para se fixar, formando um pólipo e futuramente uma nova colônia. A importância dos corais: Recifes de coral abrigam cerca de 25% da biodiversidade marinha do planeta. São conhecidos como “as florestas tropicais do oceano”, funcionam como grandes condomínios que abrigam milhares de animais marinhos e oferecem a eles um local ideal para reprodução, alimentação e proteção. Além de desempenhar um papel fundamental para a vida marinha, os corais também são essenciais para a vida humana: eles funcionam como barreiras naturais que protegem as cidades costeiras de ação de grandes ondas, favorecem o turismo, geram alimento e sustento para diversas comunidades, além de serem fonte de matéria prima para a produção de medicamentos.

Mudança de hábitos

A conservação da Restinga é responsabilidade de todos. Através de pequenas atitudes, como recolher seu próprio lixo e participar de mutirões de limpeza, podemos fazer a diferença. A diminuição da sobrepesca e do desmatamento também são essenciais para a sua proteção. Os ODS são metas com o objetivo de superar os desafios a favor de um crescimento sustentável, que tal nos ajudar nessas missões?

Importância e biodiversidade

Se destaca no equilíbrio ecológico como barreira física contra processos de erosão, manutenção de recursos hídricos, abrigo de animais e vegetais endêmicos, ameaçados de extinção e de importância econômica. Curiosidade: São locais adequados para desova, incubação dos ovos e nascimento dos filhotes de tartarugas.

É um peixe omnívoro, com tendências carnívoras. Se alimenta principalmente de peixes, insetos e invertebrados aquáticos, como moluscos e crustáceos. Mas também podem comer qualquer pequeno animal terrestre que encontrar, além de frutas, sementes, algas e plantas aquáticas.

Expectativa de vida: 10 anos; Incubação 9 - 10 dias; 5000 ovos; Reprodução: ovípara; 33 cm; 3,5 kg. As piranhas vermelhas são encontradas nadando em cardumes, em rios, lagos e lagoas de águas barrentas. Este comportamento ajuda na proteção contra predadores, como jacarés e na caça.

Os corais brasileiros formam um ecossistema de características únicas do Oceano Atlântico Sul, tendo maior destaque o recife de Abrolhos. Nossa variedade de espécies é baixa, sendo somente 23 espécies, e 46% dessas são encontradas somente aqui (endêmicas), como o Mussismilia braziliensis, popularmente chamado de Coral cérebro.

Geralmente grupos de recifes ficam a uns 5 km de distância da costa, os nossos estão localizados bem próximos à linha da costa, que possui condições que não são consideradas ideais para esses animais. Em nossas águas há muita disponibilidade de nutrientes, a alta turbidez, dificulta o acesso a luz, que é essencial para as microalgas fazerem fotossíntese; e os sedimentos que chegam ao mar pelos rios, fazem esses animais terem muito gasto de energia se limpando. Foi feita uma pesquisa, e quando espécies de corais brasileiros foram expostos a temperaturas mais altas, houve um aumento, de até sete vezes, na quantidade de zooxantelas em seu tecido. Demonstrando assim, uma alta resistência, comparado a corais que vivem em águas cristalinas e baixos níveis de nutrientes e matéria orgânica. No sul da Bahia, principalmente na região de Abrolhos, existem formações coralinas bem características, os chamados Chapeirões. Estas formações crescem verticalmente sobre o fundo do oceano e vão expandindo para os lados, formando diversos desenhos, semelhante por vezes a cogumelos.

A restinga é um ecossistema formado por uma extensão de areia próxima ao mar, que possui diferentes formações vegetais adaptadas às condições ambientais adversas, como: água do mar, ventos fortes e solo arenoso. É fundamental para o equilíbrio do ambiente, pois funciona como habitat para diversas espécies aquáticas e terrestres, além de ser uma barreira natural contra o avanço do mar nas cidades, evitando também a erosão do solo.

Conhecendo a fauna da restinga - A restinga abriga uma grande diversidade de animais terrestres e aquáticos. É importante para a reprodução, proteção e alimentação de várias espécies. Pode ser um abrigo temporário durante a desova das tartarugas marinhas ou o lar permanente de crustáceos, como do caranguejo maria-farinha. Conhecendo a flora da restinga - A vegetação da restinga é formada por plantas rasteiras (herbáceas) próximas ao mar; arbustos, como cactos e bromélias; na faixa mais distante do mar apresenta uma vegetação arbórea, compostas por árvores altas e baixas, como a figueira-vermelha e aroeira.

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Com a missão de promover a conservação das tartarugas marinhas, com enfoque nas espécies brasileiras, através de ações de pesquisa, educação ambiental e inclusão social, o Projeto TAMAR desenvolve o manejo e a proteção destes animais, garantindo ainda a proteção de outras espécies e ecossistemas. Desde a década de 80 o projeto vem apresentando sucesso em suas ações presentes em 23 localidades distribuídas em oito estados brasileiros.

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Os Parques Naturais são áreas de conservação da natureza e de toda a sua biodiversidade, sendo de responsabilidade do governo federal e utilizados para visitação turística, realização de pesquisas científicas e educação ambiental. O Parque Natural Municipal Chico Mendes está situado na área de restinga da planície arenosa da Baixada de Jacarepaguá, com o objetivo de conservar a Lagoinha das Tachas e seu entorno, já o Parque Natural Municipal Marapendi se estende pela faixa litorânea da Barra da Tijuca, e desponta como um espaço de lazer ao ar livre, além de um ambiente de conservação ambiental.

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É preciso conhecer para se conservar. A educação ambiental e a pesquisa científica são os pilares para a conservação e o AquaRio, através das parcerias com projetos e instituições científicas, promove a proteção da biodiversidade, que já é assunto urgente e essencial na garantia de um equilíbrio ecológico duradouro. Esses projetos atuam em campo, ou seja, nos ambientes naturais, trazendo mudanças reais e significativas para um mundo mais sustentável.

Biodiversidade e Bioluminescência

A restinga está conectada às praias arenosas e toda a sua biodiversidade, incluindo o fitoplâncton (microalgas e cianobactérias), responsáveis pela maior parte da produção de oxigênio do planeta, além de serem a base da cadeia alimentar marinha. Alguns deles são bioluminescentes, emitem luz visível através de reações químicas. Praias iluminadas: onde encontrar o fenômeno da bioluminescência no Brasil? Esse fenômeno causado por microalgas (fitoplâncton), especialmente a Noctiluca scintillans, pode ocorrer em qualquer região do país, mais frequentemente no litoral sul e sudeste do Brasil e geralmente em águas mais protegidas e quentes. Sua ocorrência é mais comum no verão, entretanto, com dias cada vez mais quentes, há registros como esse também no inverno, demonstrando a descaracterização das estações. A poluição também afeta a intensidade do fenômeno, favorecendo a floração dessas microalgas pela grande disponibilidade de nutrientes.

Tubarão é o nome popular usado para nomear os peixes do grupo dos Condrichthyes, ou seja aqueles que possuem esqueleto predominantemente formado por cartilagem. Neste grupo também estão incluídas as raias e quimeras. Tubarões habitam o planeta há 450 milhões de anos, 200 milhões de anos antes dos dinossauros. Existem mais de 465 espécies diferentes de tubarões!

Curiosidades O menor tubarão do mundo é o tubarão-lanterna, chegando no máximo a 20 cm de comprimento. Já o maior é o tubarão-baleia, que pode chegar a 20 metros de comprimento. TUBARÕES NÃO DORMEM! Para descansar desaceleram o metabolismo, parando ou nadando bem devagar para gastar menos energia. Sua coloração o ajuda na proteção e predação! A pele escura no dorso se confunde com o fundo do mar quando vista de cima; a parte mais clara do corpo o ajuda a se camuflar quando visto de baixo.

Impactos antrópicos

Ecossistema frágil à inúmeros impactos causados pelo homem, mas regularmente usado para atividades turísticas, que fortalecem a urbanização desenfreada, intensificada pelas atividades industriais. Tudo isso gera danos à vegetação e aos animais silvestres, assim como a manutenção do equilíbrio ecológico.

Poluição e Pisoteamento

Poluição e descarte de esgoto Pisoteamento A Praia Central de Balneário Camboriú passou, entre março e dezembro de 2021, por uma obra de alargamento no Litoral Norte de Santa Catarina. No entanto, perdeu 70 metros de faixa de areia por conta da erosão marítima e em dias de forte ressaca, por exemplo, era comum que o mar invadisse a Avenida Atlântica e causasse estragos na cidade.

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Uma das pesquisas aqui desenvolvidas relaciona-se à reprodução, crescimento e comportamento ex-situ de Elasmobrânquios. Tivemos êxito na reprodução do Tubarão-galha-branca-de-recife (Triaenodon obesus), espécie ameaçada de extinção e reproduzida pela primeira vez sob cuidados humanos no Brasil. Pesquisa, Educação e Conservação são os pilares do AquaRio. Por isso, investimos em pesquisas científicas para a conservação dos Elasmobrânquios (tubarões e raias), em virtude do seu declínio populacional nos últimos tempos. Em parceria com a REPROCON, desenvolvemos a coleta e análise de sêmen de nossos tubarões e de nossas raias. Assim, podemos garantir a manutenção de uma população saudável sob cuidados humanos e a criação de um banco genético para essas espécies.

Na bacia Amazônica é encontrada a maior parte da diversidade dos peixes de água doce do mundo, por ser um ambiente com muitos rios, lagos, riachos e igapós. Todos os anos são encontradas novas espécies, por isso é difícil saber exatamente o número de espécies presente nesta região.

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Na bacia Amazônica é encontrada a maior parte da diversidade dos peixes de água doce do mundo, por ser um ambiente com muitos rios, lagos, riachos e igapós. Todos os anos são encontradas novas espécies, por isso é difícil saber exatamente o número de espécies presente nesta região.

Alguns dos pequenos amazônicos são endêmicos dessa região (encontrados somente na bacia amazônica). Caem muitos troncos, galhos e folhas das árvores, nos rios, que ficam acumulados no fundo e com decomposição desse material a água fica mais turva, tendo “cor de chá” e o ph, mais ácido. As espécies que vocês vêem aqui são muito escolhidas para o aquarismo, mas a pesca em excesso desses animais é um risco, assim como a construção de hidrelétricas e a degradação de seus habitats, através do garimpo, por exemplo.

O que é restinga?

Ecossistema costeiro que acompanha todo o litoral. É uma reserva biológica rica em diversidade de flora e lar de diversas espécies de animais, assim como, local de passagem de animais migratórios.

Peixes que vivem no fundo arenoso, possuem diferentes estratégias para sobrevivência, como por exemplo, cores que se confundem com o substrato, nadadeiras e outras adaptações corporais para revolver areia em busca de alimento são comuns.

As praias são ecossistemas muito dinâmicos que com ondas batendo, movimento diário das marés e ações de correntes marinhas, têm suas areias movimentadas e sofrem mudanças constantemente. Animais que vivem nesses locais precisam estar adaptados a essas condições para não serem levados pelas correntes e, por isso, hábitos frequentes são nadar ou se enterrar. Muito conhecido e frequentado por pessoas, esse ambiente sofre muito impacto por conta do lixo que é deixado sobre sua areia.

Um olhar sócio-ambiental

Abrigo de povos tradicionais que a várias gerações fazem seu uso de forma harmônica, com baixo impacto ambiental, dos recursos florestais e marinhos, sem a cultura da depredação, pois assim como os povos originários, dependem sobretudo da natureza e a respeitam. Curiosidade (como tem nas amebas das conchas): O Povo Sambaqui: Este povo originário pré-histórico de caçadores e coletores vivia entre a restinga e o manguezal - localização estratégica para subsistência através da coleta de frutos, madeira, cipós, rochas e caça de animais marinhos e terrestres para alimentação.

Conexões: a biodiversidade em nós

RESTINGA A faixa de areia serve como local de reprodução e alimentação para alguns seres. As tartarugas marinhas, por exemplo, criam seus ninhos depositando seus ovos por lá. Nesse espaço há maior concentração de sais e umidade trazidos pelo mar. As dunas se movimentam de acordo com o vento, por isso essas formações ajudam a conter os ventos vindos do oceano. Já a vegetação fornece estrutura para as dunas, essa conexão, quando preservada, funciona como uma barreira natural, que impede o avanço do mar. Poucas espécies vegetais são capazes de se adaptar e desenvolver nesta região, caracterizada por uma vegetação rasteira e espaçada que lembra um tapete. Também é comum encontrar bromélias espinhentas e cactos compondo este cenário. Nesta região o solo é um pouco mais estável, por esse motivo há um aumento na diversidade de espécies vegetais e animais. Durante os períodos de alagamento, o cenário lembra um brejo. Um pouco mais distante do mar, a vegetação atinge tamanhos maiores, em torno de 15 metros de altura. As folhas, galhos e alguns frutos promovem sombra, e ao cair, quando secos, adubam o solo. SECO OU MOLHADO? Na restinga, embora tenha uma característica mais seca, há também ambientes que ocorrem em uma determinada estação do ano. É o caso das poças temporárias, ecossistemas aquáticos de grande importância para o ciclo de vida de muitas espécies. Apesar de sua existência momentânea, abrigam e proporcionam condições ideais para o desenvolvimento de vários animais, inclusive peixes. VOCÊ SABIA? Em Maricá-RJ, existe uma espécie de peixe-anual, Leptolebias citrinipinnis, é endêmica (ou seja, só ocorre nessa região) com distribuição nas poças temporárias entre os municípios de Itaipuaçu e Barra de Maricá. O ciclo de vida desse grupo é bem curto. Os ovos são depositados no fundo e permanecem em desenvolvimento lento durante todo período de seca. O nascimento dos filhotes ocorre com a próxima chuva e então o ciclo recomeça. Os peixes-anuais também são conhecidos como peixes-de-nuvem pela crença de que eles eram formados nas nuvens antes das chuvas.

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Caça de animais silvestres Tráfego de veículos Expansão urbana Destruição das restingas ameaça perereca com potencial polinizador Veículo: OEco - 28/04/2023 A hipótese foi levantada a partir de registros que mostram uma pequena espécie de perereca (Xenohyla truncata) dentro de flores maiores que ela para sugar néctar. Esta espécie exclusiva das restingas do estado do Rio de Janeiro vê seu lar cada vez mais impactado e pressionado pela ocupação humana.

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Isso mesmo! Diferente de nós, esses animais possuem esqueleto fora do corpo. Durante o seu crescimento, eles realizam trocas, processo que é chamado de muda ou ecdise. Essas trocas garantem a carapaça sempre dura, que vai funcionar como uma armadura e proteger o animal.

As estrelas-do-mar são animais que fazem parte do grupo equinodermos, existindo no mundo mais de mil espécies. São encontradas desde zonas rasas até zonas mais profundas. Conseguem regenerar partes do corpo e utilizam dessa estratégia para sobreviver.

Sua locomoção é feita através dos pés ambulacrários, que são como tubos com ventosas na ponta, que ao encher de água, estica e ao esvaziar, contrai. Esses pés ficam em fileiras na parte debaixo do corpo do animal. Todo o sistema é hidrovascular, e além de ser responsável por todo transporte de nutrientes, também faz a locomoção. Por isso não devemos as tirar da água, se não elas ressecam e entra ar em seu corpo, podendo as levar a morte.

As anêmonas fazem parte do grupo dos cnidários. São animais sésseis pois vivem fixas a um superfície (areia, rochas e até mesmo caranguejos), mas podem se soltar e ir para outro ponto que favorece mais a sua sobrevivência. As maiores anêmonas pertencem ao gênero Stichodactyla, podendo ir de 60 cm a 1 m de diâmetro.

As anêmonas são animais que possuem uma substância urticante em seus tentáculos, que serve para defesa e captura de alimento como peixes. Os peixes-palhaço não sentem a ação urticante das anêmonas, pois produzem um muco que cobre seu corpo. Assim, peixes-palhaço e anêmonas vivem em uma associação que é vantajosa para ambos, onde o peixe obtém proteção, enquanto a anêmona recebe alimento trazido por ele.

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Sentidos: Podem enxergar algo a 15 metros de distância. O olfato aguçado permite perceber uma gota de sangue a 300 metros. Pele: A pele dos tubarões é formada por escamas “placóides”, que lhes confere uma superfície muito áspera. Se a pele do tubarão fosse totalmente lisa poderia provocar turbulências e diminuir a velocidade. Alimentação: Nunca ficam “banguelas”! Sua boca apresenta diversas fileiras de dentes, e os dentes perdidos vão sendo substituídos. Comem peixes, crustáceos, polvos, tartarugas e leões marinhos. Carne humana não está em sua dieta! - Se os tubarões gostassem de carne humana, não haveria nenhuma praia segura no mundo. Reprodução: A fecundação é interna, mas o desenvolvimento pode ser dentro ou fora do corpo da mãe. Vivíparos - filhotes nascem sem a presença do ovo Ovovivíparos - ovo se desenvolve dentro Ovíparos - colocam ovos A maturação sexual tardia, a produção de poucos filhotes e o crescimento lento os tornam extremamente vulneráveis à sua extinção. IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA - Os tubarões estão no topo da cadeia alimentar, e são extremamente importantes para o equilíbrio do ambiente marinho. Hoje - com os tubarões - muita biodiversidade Em pouco tempo - sem os tubarões - pouca biodiversidade Em muito tempo - sem os tubarões - nenhuma biodiversidade PESCA - O termo “cação” é usado comercialmente para mascarar sua venda, evitando a ideia do consumo de um animal supostamente devorador de animais. 100 milhões de tubarões mortos por ano! São cruelmente capturados para a obtenção de suas nadadeiras. Em milhares, estas nadadeiras são postas para secar ao sol. Depois de secas, são vendidas como ingrediente para sopa. Servida como demonstração de status, em países asiáticos. Por suas nadadeiras serem mais valorizadas que a carne, voltam ao mar sem elas, morrendo de forma lenta. Shark Finning - É a pesca do tubarão com objetivo de retirada das suas nadadeiras.

Proteção à Restinga!

1 - Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs): As Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e as Áreas de Proteção Permanente (APPs) são espaços naturais que prezam pela conservação através do uso sustentável dos recursos naturais. 2 - Caça de animais silvestres: O tráfico de aves é considerado o terceiro mais lucrativo do Brasil dentre todos os animais silvestres. A estatística é de que a cada 10 aves traficadas, 8 morrem até chegarem aos comércios ilegais. Esta prática é ilegal e pode levar até 5 anos de prisão. 3 - Tráfego de veículos: O pisoteamento causado por humanos, assim como o tráfego de veículos desmatam grande parte da restinga, levando a redução da vegetação desse ecossistema, o que pode ocasionar sua extinção completa. 4 - Expansão urbana: A vegetação da restinga serve como uma barreira protetora, que impede o avanço do mar em direção à orla. A expansão urbana e a construção desenfreada e desorganizada de empreendimentos já impactou, e segue causando estragos significativos a esse ecossistema. 5 - Poluição: Mais de 95% do lixo encontrado nas praias brasileiras é composto por itens feitos de plástico, como garrafas, copos descartáveis, canudos, cotonetes, embalagens de sorvete e redes de pesca, a presença desses resíduos pode acarretar na extinção de diversas espécies. Frase positiva: Nos últimos cinco anos, cinco espécies de tartarugas marinhas aumentaram em 86,7% sua população geral. Frase negativa: Nos últimos 30 anos, mais de 1,1 milhão de tartarugas foram mortas ou traficadas. Só na última década foram aproximadamente 440 mil por ano, em 65 países ou territórios.

O costão rochoso é um ambiente que cria uma conexão entre a floresta e o oceano. Formado por grandes paredões rochosos apresenta uma vasta diversidade de espécies adaptadas a viver em diferentes zonas, de acordo com a variação de maré. Esta conexão permite o fluxo de matéria orgânica entre os ecossistemas enriquecendo-os e tornando-os abrigo, áreas de alimentação e reprodução.

Supralitoral é a região que fica fora d’água e recebe respingos das ondas.Nestas área vivem: cracas, mexilhões e baratas do mar. Mesolitoral é a região que fica exposta na maré baixa e coberta na maré alta. Nesta área, além das cracas e mexilhões encontramos algas verdes e gastrópodes. Infralitoral é a região sempre coberta pela água do mar. Neste local vivem espécies de estrelas-do-mar, ouriço-do-mar e o polvo.

Os rios acumulam troncos, galhos e folhas em seu fundo e com a decomposição desse material a água fica mais turva, tendo “cor de chá” e o ph, mais ácido. As espécies que vocês vêem aqui são muito escolhidas para o aquarismo, mas a pesca em excesso é um risco para esses animais.

O mundo marinho também é casa de seres bem pequenos mas que são extremamente chamativos por suas colorações, formas do corpo e estratégias de sobrevivência.

São tubarões de águas costeiras próximas a recifes de corais ou costões, onde descansam e se alimentam. Costumam formar grupos e alguns usam a estratégia de “caminhar” sobre as rochas.

Esse tanque é lar temporário de tubarões juvenis (que quando atingem um tamanho adequado migram para o tanque oceânico) e de tubarões de pequeno porte, como o tubarão-bambu, que pode medir aproximadamente 95 cm a 1,3 m. A reprodução dos tubarões ocorre por meio de fecundação interna, onde o macho enrola seu corpo ao redor do corpo da fêmea e mantém essa posição mordendo-a no dorso ou na nadadeira, de forma que ela fique imobilizada até o fim da cópula. Essa forma de reprodução é bem visível nesse tanque com os tubarões-bambu e pode ser confundida com lutas.

Cavalos-marinhos são peixes que possuem boca em forma de tubo e cauda preênsil, com a qual se prendem às superfícies, como algas e corais. Uma peculiaridade é que os machos “engravidam” e os filhotes já nascem iguais aos adultos.

Apesar do corpo diferente da maioria dos peixes que conhecemos, os cavalos-marinhos fazem parte do grupo de peixes ósseos. Seu corpo é formado por pequenas placas ósseas e não possui escamas. Podem mudar de cor e movimentar os olhos de maneira independente. São difíceis de serem encontrados, pois se adaptam ao ambiente em que vivem se camuflando entre as algas e corais. Possuem uma cauda preênsil, que usam para se fixarem ao substrato, impedindo que sejam levados pelas correntes. São ovovivíparos! A fêmea deposita seus óvulos na bolsa incubadora do macho, que os fecunda e carrega até o momento do nascimento. Um único macho pode gerar de 150 a 1.200 filhotes por gestação dependendo da espécie.