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Protocooperação

Protocooperação

É a relação de vivência ou cooperação entre dois organismos, podendo haver a separação dos indivíduos. Pode haver ligação física, como entre os corais e algas (zooxantelas). Existem 3 tipos de simbiose: mutualismo, comensalismo e parasitismo. A relação entre os peixes-palhaço e a anêmona é uma relação de mutualismo facultativo, que é quando a sobrevivência desses animais não depende da relação entre eles.

Peixes palhaços são imunes às ações urticantes das anêmonas, podendo viver em seus tentáculos. Assim, esses peixes se protegem de predadores e beneficiam as anêmonas fornecendo alimento para elas. As anêmonas são animais que possuem uma substância urticante em seus tentáculos, que serve para capturar peixes como alimento. Os peixes-palhaços são animais nativos do Oceano Indo-Pacífico, que apresentam resistência à ação urticante das anêmonas. Assim, peixes-palhaços e anêmonas vivem em uma associação que é vantajosa para ambos, onde o peixe obtém proteção, enquanto a anêmona recebe alimento trazido por ele.

Espécies do tanque

Peixe-palhaço

Peixe-palhaço

O peixe-palhaço, conhecido pelo famoso filme infantil “Procurando Nemo”, é uma espécie muito popular entre os aquaristas por suas cores atrativas. Sua distribuição é exclusiva de águas tropicais, ocorrendo no Oceano Índico, Oceano Pacífico e no Mar Vermelho. Se alimentam de microalgas, macroalgas e pequenos crustáceos. Chegam no tamanho máximo de 11 cm de comprimento. Estes peixes vivem em grupos sociais, a dominância é baseada no tamanho corporal, ou seja, o maior animal do grupo geralmente é uma fêmea e os restantes são machos. São classificados como hermafroditas, e durante a reprodução, estes peixes produzem desovas que são adesivas ao substrato, com fecundação e incubação externas. Os machos são responsáveis por cuidar dos ovos durante o período de incubação, promovendo a oxigenação dos mesmos.

Anêmona-tapete-gigante

Anêmona-tapete-gigante

Encontrada no Indo-pacífico em áreas rasas. Pode chegar a 80 centímetros de diâmetro e assim como os corais, essa espécie tem associação com microalgas (zooxantelas). Vive fixa mas pode se soltar e ir para outro ponto. É uma animal que pode abrigar 7 espécies de peixe-palhaço. Se alimenta de pequenos peixes e invertebrados.

Peixe-palhaço ephippium

Peixe-palhaço ephippium

Encontrado no Oceano Índico Oriental, vivem em recifes, associados a anêmonas, em águas costeiras e baías protegidas, de visibilidade reduzida. Essa espécie nasce laranja com listras brancas e ao longo do crescimento as perde, ficando laranja com uma mancha preta. Se alimentam de microalgas, macroalgas e pequenos crustáceos. Podem chegar ao tamanho máximo de 14 cm de comprimento.

Anêmona-tentáculos-longos

Anêmona-tentáculos-longos

Encontrada no oceano Pacífico, essa espécie pode ser encontrada até 5 metros de profundidade. Pode chegar a 40 cm de comprimento. Pode abrigar peixes-palhaços mas normalmente não é encontrada com peixes. Se alimenta de invertebrados.

Camarão-bailarino

Camarão-bailarino

Encontrados no Oceano Atlântico Ocidental, vivem em áreas de até 37 metros de profundidade. Podem chegar a 7 cm. Se alimentam de zooplâncton e são ótimos limpadores de recifes, ajudando também a limpar a anêmona aiptasia (Aiptasia pallida), que é uma espécie que se espalha pelo aquário com muita facilidade, que pode afetar o bem-estar dos corais causando danos em seus tecidos ou os deixando estressados e levando ao branqueamento.

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