Pequenos amazônicos

Na bacia Amazônica é encontrada a maior parte da diversidade dos peixes de água doce do mundo, por ser um ambiente com muitos rios, lagos, riachos e igapós. Todos os anos são encontradas novas espécies, por isso é difícil saber exatamente o número de espécies presente nesta região.

Alguns dos pequenos amazônicos são endêmicos dessa região (encontrados somente na bacia amazônica). Caem muitos troncos, galhos e folhas das árvores, nos rios, que ficam acumulados no fundo e com decomposição desse material a água fica mais turva, tendo “cor de chá” e o ph, mais ácido. As espécies que vocês vêem aqui são muito escolhidas para o aquarismo, mas a pesca em excesso desses animais é um risco, assim como a construção de hidrelétricas e a degradação de seus habitats, através do garimpo, por exemplo.

Espécies do tanque

Mocinha

Comuns nos rios São Francisco e Paraná, em ambientes de água mais parada, sem corrente. Se alimentam, principalmente, de moluscos como pequenos gastrópodes, sendo boa para eliminar pragas de caramujos em aquários.

Coridora-bronze

Encontradas na Colômbia e Trindade, no fundo do rio da Prata até a leste dos Andes. Tanto em águas calmas quanto águas correntes. Se alimentam de vermes, crustáceos, insetos e matéria vegetal. São noturnas e vivem em cardumes de 20 a 30 indivíduos.

Acará-disco-comum

É uma espécie endêmica do Brasil, vive em águas escuras na bacia do rio Amazonas, sendo encontrado entre raízes e fendas de rochas. É tranquilo para conviver junto com outros indivíduos. Tem o cuidado parental com a prole e produz um muco para nutrir os alevinos nos primeiros dias de vida. Se alimenta de insetos, larvas de insetos, plâncton e eventualmente de frutos.

Bagre-boca-de-ventosa

Vivem nas águas da América do Sul. Associados ao fundo, se alimentam de algas e pequenos crustáceos. São peixes com a boca em formato de ventosa, o que facilita raspar algas e a fixação em rochas, já que vivem em ambientes com muita correnteza.

Tetra-negro

Habitantes das bacias dos rios Paraguai e Guaporé na Argentina. Se alimentam de vermes, pequenos crustáceos e insetos. São da ordem Characiformes, assim como as Piranhas e nadam em cardumes de no mínimo 5 indivíduos.