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Água viva e sacolas plásticas

Água viva e sacolas plásticas

Você consegue ver a diferença, as tartarugas não!

No oceano, sacolas plásticas flutuam como se fossem presas naturais, como águas-vivas. Ao confundi-las, tartarugas acabam ingerindo o plástico, o que pode causar ferimentos graves ou até a morte. Cada sacola descartada de forma incorreta representa uma armadilha invisível para a vida marinha. Repense seus hábitos. Use menos plástico. Proteja quem não pode se defender.

Espécies do tanque

Medusa Lâmpada

Medusa Lâmpada

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A Lychnorhiza lucerna, mais conhecida como “água-viva-lâmpada”, tem esse nome por causa do formato do seu corpo transparente, que lembra uma lâmpada. Essa água-viva vive em parceria com outros seres do mar, como caranguejos e peixes. Ela oferece abrigo e proteção para esses animais, e em troca, eles ajudam na alimentação da água-viva, pois ela se aproveita dos restos de comida deixados por eles. Apesar de ter células que podem causar ardência em seus tentáculos, a Lychnorhiza lucerna não é considerada perigosa para as pessoas. Mesmo assim, ao encostar nela, podem ocorrer pequenas queimaduras ou irritações na pele.

Sacola plástica

Sacola plástica

Sacola Plástica

O que são? Animais, microalgas? Alguns poderiam até classificá-las como plâncton invasor nos mares. Na verdade, essa espécie existe desde a década de 80, com a criação acidental do plástico polietileno e são mundialmente usadas, porém devido a seus sérios impactos ambientais cresce o incentivo e legislação para sua proibição ou restrição. Suas consequências ocorrem desde 1997, quando se viam imensas manchas de lixos, causadas pelas quantidades de plástico no Oceano Pacífico. A primeira nação do mundo a proibi-las foi Bangladesh. Em São Paulo, o uso de aditivo oxidegradável na produção de sacolas está proibido. Há alguns anos, testes comprovaram que são encontrados microplásticos até mesmo na nossa corrente sanguínea. A sacola plástica a base de petróleo demora centenas de anos para iniciar sua degradação, seu descarte inadequado causa acúmulo em aterros e nos oceanos, além disso sua decomposição libera gases do efeito-estufa (GEE), poluindo o meio ambiente e prejudicando animais marinhos.

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