Lagostas

Invertebrados são animais que não possuem coluna vertebral, e alguns grupos possuem um esqueleto externo (exoesqueleto) para dar sustentação e proteger o corpo. Todos os grupos de invertebrados têm representantes no ambiente marinho (muitos deles são exclusivamente marinhos) que, nesses locais são na maioria bentônicos (vivem sobre ou enterrados no fundo).

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Crustáceos, como lagostas e caranguejos, durante o crescimento eliminam a parte externa do seu exoesqueleto num processo que chamamos de muda ou ecdise. Todos os grupos de invertebrados têm representantes no ambiente marinho (muitos deles são exclusivamente marinhos) que, nesses locais são na maioria bentônicos (vivem sobre ou enterrados no fundo). As lagostas-de-espinho vivem nas águas tropicais e subtropicais do Atlântico Ocidental, desde a Carolina do Norte, EUA, até o Rio de Janeiro, Brasil, bem como Golfo do México e todo o Caribe.

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Lagosta-de-espinho - Panulirus laevicauda

Espécie de lagosta do Oceano Atlântico, encontrada desde o mar do Caribe até o sudeste brasileiro. Vive em grupos, num máximo de 90 m de profundidade. Normalmente se encontra em águas rasas, escondidas em fendas de rochas, bancos de algas e corais. São animais migratórios, podendo realizar migração em massa durante o dia, em que formam uma fileira de até 50 indivíduos, um tocando ao outro com suas antenas. As fêmeas podem ir a profundidades maiores para a desova. Possuem hábitos noturnos, se alimentando durante a noite. São primordialmente detritívoros (se alimentam de restos orgânicos), mas também podem se alimentar de outros crustáceos menores, caramujos, vermes e até peixes. Alcançam até 45 cm de comprimento.